Quatro mulheres e um destino…

2015 foi um ano difícil pra muita gente, mas, certamente, será inesquecível para nós quatro, aqui no setor onde eu trabalho. Quatro mulheres muito diferentes, com relações muito diversas e que tiveram, em comum, que lidar com o fim (anunciado ou não) dos seus relacionamentos. Todas tivemos que de diferentes formas, e em diferente graus, de lidar com o luto pelo fim de um relacionamento. De ‘enterrar’ parceiros e histórias. Eu, a Francisca, a Martinha e a Alice (nomes trocados). Minha jornada vocês já sabem: fim repentino de relacionamento de 15 anos.

A Francisca, por sua vez, vivia uma relação de anos com um namorado. Um sujeito legal, tranquilo, mas que morava em outra cidade. E que nunca decidia se vinha, nem deixava ela segura para decidir se iria… A Martinha encontrou, depois de muito buscar, o amor que procurava: devoto. De um cara que demonstrava de forma contínua a adoração por ela. A ponto de sufocar. A Alice estava noiva. Casamento com data marcada. Tinha enxoval, vestido branco, apartamento novinho, móveis, planos e sonhos. Mas, no fim do dia, não tinha certeza.

A grande diferença entre a minha história e a delas, além de sermos de gerações diferentes (nasci nos anos 70 e elas nos final dos anos 80 ou início dos 90), é que todas DEIXARAM as relações. Não se contentaram com o pouco. Estas mulheres jovens, e tão fortes, sabiam que iriam sofrer. Mas, mesmo assim, tiveram coragem de dizer não. De acreditar que a dor pela qual passariam era um preço válido na busca por algo mais. E este algo mais não era outro parceiro, mas a certeza de que estavam trilhando um caminho diferente do tomado até então. De se conhecer.

Então, a única diferença é, de fato, a grande diferença: graças a Deus estamos criando mulheres donas dos seus narizes! Que querem muito mais delas mesmas e do mundo que as cerca. Para mim, elas são um exemplo. E um alerta. Um lembrete constante do ‘outro lado’ da história. De que independente de deixar, ou ser deixado, há muita dor em um rompimento. E que quem trilha este caminho pode escolher se quer chegar ao final melhor ou pior.

Até a próxima!

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